sábado, 23 de janeiro de 2010





A lua e eu

Oh! Lua que espreita-me lânguida
Não deixes transbordar
A amargura escondida
Na escuridão do meu eu

Acolha-me em teus pesares
Pois que tu como eu
Resplandesce luz artificial

Diz-me onde beber em fontes
Puras e cristalinas
Onde captar a luz
Oriunda do eterno

Quero ficar a impregnar-me
Agora em ti, luz que vagueia
A esvaziar-me, mostrando
A beira do princípio
Para um novo fim

Nenhum comentário:

Postar um comentário