A lua e euOh! Lua que espreita-me lânguida
Não deixes transbordar
A amargura escondida
Na escuridão do meu eu
Acolha-me em teus pesares
Pois que tu como eu
Resplandesce luz artificial
Diz-me onde beber em fontes
Puras e cristalinas
Onde captar a luz
Oriunda do eterno
Quero ficar a impregnar-me
Agora em ti, luz que vagueia
A esvaziar-me, mostrando
A beira do princípio
Para um novo fim
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