sábado, 23 de janeiro de 2010




Velório

Oh! Deus dos desgraçados
Que promove a vida
E dela leva à falência
Em passos contínuos
Da ingenuidade
À maturidade
Entre adorações de deuses!

Da idolatria estúpida
Pela inoperância
De todas idéias e ideais

Quando o começo era o fim
Tu me disseste que era
A vida!
Eu te vi por ilusão
Nos rostos de criaturas
Que diziam: É meu pai, meu denhor!

Onde estás nessa imensurável
Roda gigante
De ciclos de vida e morte
Severinas, peregrinas

E tu? Que queres?
Meu choro? Minha ira?
Minha dor? Meu despreso?

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