sábado, 23 de janeiro de 2010



Cinderela

Um sono profundo
Envolve meu viver
Que da noite escura
Esconde meu sofrer

Manto azul
Na miragem da imaginação
Profana
Que da passarela
Em passos de cinderela
Ousa passar

Cega meus olhos
Em imagens inúteis

Quebrantos insanos
Entorpecem-me
Do pêndulo, as horas
Marcam o meu sofrer

Pirilampos, fantasias
Murmúrios
Basta!
Volta a alegria

As nuvens brancas
Dissolvidas em pingos
Encharcam minha pele
Que morena
Se sacia
No doce embalo
Dessa poesia!

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