sábado, 23 de janeiro de 2010




O sangue que corre

Em minhas veias corre
Um sangue que perpassa meu coração
Fazendo um ribombar alucinado
Alucinante, em compassos
Torturantes de minha vida sem fim

Em minhas veias corre um sangue
Que quase morno enfraquece minha alma
Se compadesse de meus lentos
Momentos de tristezas e dor

Em minhas veias corre um sangue
Que como fios de um vulcão incandescente
Queima minha pele
Expele minha alma de meu corpo
Que tórrido se agita e morre
Lentamente nessa imaginária
Vida utópica
Fraca
Voluptuosa
De uma terra de ninguém

Em minhas veias corre um sangue
Que escorre por meus olhos
Externando o grito de alerta
Pela explosão que desfalece
O ser...

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