sábado, 23 de janeiro de 2010
Crisálida
Contemplo ao longe
Tudo o que vejo
O que vejo não é o que almejo
Quisera eu ver
O que o coração sente
Mas tudo se turva
Em minha cansada mente
Quisera eu entender
As flores e seu perfume
Sentir em sua essência
Conversar com os pássaros
E deles tirar a alegria de viver
Quisera eu ter a paciência
Das árvores, parar analisar
Observar e morrer
Nascer em vidas novas
Começar como semente
Aprender como se sente
E louca somente louca
Se fechar em casulo
Quisera eu morrer infinitas vezes
Apagar, esquecer, aprender
Chorar o choro desvairado
De quem por tudo sofre
Por tudo vive e por tudo
Alucinadamente espera!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário