sábado, 23 de janeiro de 2010



O Desterro de Minha Alma

Sofre minha alma
Por inúmeras coisas
Grandes
Pequenas
Quase grandes
Quase pequenas
Insignificantes
exuberantes
Fortes
Calmas

Sofre minha alma!
Porque não sofrer?
A vida me abate
E num bate-bate
Quase exangue
Venço-a!

Vida pequena
Que de tão grande
Engolfa meu viver
E num vem e vai
Num vai e vem
Passa assim
Rente a mim
Agarro-a
Sofro-a
Embebedo-me
E na embriagues
Perco-me

Acho-me um pouco
Mais distante
E para alem das dores
Amores
Sobressaio
Do pó que fui
Sou brisa e sereno
Sou raio e luar
Noite, dia
Que da fantasia
Surge outra vida

Então, quem me dera!
Em outro dia viver
Um outro mundo habitar
Que do pequeno
O príncipe
Poder plagiar
Um mundo sonhar

Mas que ironia
Nasce um novo dia
Para desterro de minha alma!

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