sábado, 23 de janeiro de 2010
A lua e eu
Oh! Lua que espreita-me lânguida
Não deixes transbordar
A amargura escondida
Na escuridão do meu eu
Acolha-me em teus pesares
Pois que tu como eu
Resplandesce luz artificial
Diz-me onde beber em fontes
Puras e cristalinas
Onde captar a luz
Oriunda do eterno
Quero ficar a impregnar-me
Agora em ti, luz que vagueia
A esvaziar-me, mostrando
A beira do princípio
Para um novo fim
Volúpia
Entre risos e propostas
Felizes
De vida mundana
Segue
Procurando prazeres
Fáceis a divagar
Questões da vida não há
Pois chega o tempo
De procura
De gozos
Em passagens do hoje
Pois o amanhã não virá
Dizes que aproveitas
As coisas boas da vida
Em sentimentos miúdos
E por demais passageiros
Em tempo turva-se o olhar
E a névoa do dia chega
Na escuridão dos sentidos
Alegria mais não terás
Onde estão os risos?
As risadas, que foram tantas?
Caminhas a ermo
Em plagas indefinidas
E braços e afagos
Atenção e carinhos
De ti longe estás
Passam as horas
Os dias e a vida
Choras?
É o que te aguarda
Volta em um recomeço
E um novo sol
Em ti te aquecerás
Entre o Céu e a Terra
No silêncio da noite
Sem lua, sem nada
Ouço o compasso
Do meu coração
Que entre sentimentos
Confusos e hesitantes
Lembram coisas
Distantes
Pensamentos bailam
Em minha mente
Recordando ainda
Quando em outrora
Tudo era assim
Como em primavera
Que entre jogo
De cores e luz
Traduzia-se cantante
Esse pobre viandante
Então fez-se o dia
Surgiram outras
Estações
Flores se abriram e
Murcharam
Num fechar e abrir
D'olhos
Dum viver sofrer e
Morrer
Dum morrer feliz e
Viver
Na repetição contínua da vida
Eterna
Infindável
Então silenciou a noite
Que é mãe do meu medo
Guardiã do meu segredo
Trocadilhos II
Pergunto-me aos deuses
Por onde andei e
Como aqui cheguei
Os deuses não respondem
Por serem ainda pueris
Em suas respostas
Pergunto então a ti
Por onde andas, andou?
O que deixou e como
Me encontrou?
Responda-me tu se fores capaz!
Então encontraste-me
Assim pronta a amá-lo?
O que falta para a
Completude do ser?
Ah! Amado meu!
Quisera eu aprofundar
Nas conclusões da vida
A eterna vida que nos chama
A seguir por caminhos ermos
Que desvendamos e aprendemos
Em momentos de discórdia e dor
De amor e ternura
Para nos encontrar
Além no infinito
E feliz dizer:
Estou aqui, existo
Quero existir
Para em ti viver
E para ti morrer!
Jeito Criança
Me sento na namoradeira
E rio à beça
O seu jeito criança
Me convida
E eu me deleito
Conto estrelas
Sem medo das verrugas
Pois criança não
Pensa nessas besteiras
Na fantasia criada
Passam pirilampos
Saci pereres e
Fadas madrinhas
Realizando sonhos
Concretizando a
Nostalgia
E tudo é alegria
Tudo é magia!
Entrelaçados em contos
De um outro dia.
Abstrato
Então eu prossegui
Busquei vales, colinas
Vi paisagens exuberantes
Destruição também vi
Ouvi cantos, glórias
Ouvi lamentos, desesperos...
Admirei cores, sons
Luzes!
E nas trevas me perdi
Então eu prossegui
Busquei na escuridão
O tato daquilo que não vi
Negava-se-me a luz!
Oh! Deus dos desgraçados
Quão pesada é sua cruz!
Ouvi murmúrios, profanos
Gritos, desatinos
Blasfemei, revoltei-me
Juntei-me à todos...
E na silenciosa
Multidão sozinha
Me encontrei...
Trocadilhos III
Amo-te para além do infinito
Onde o sentimento
Se faz mais leve
Em seu sentir
Onde sonhamosos
Os dias de hoje
Na plenitude do amor
Onde o ontem foi, é,
O hoje traduzido em
Ternura e emoção
Onde o amanhã
Será o mais valer
Do ontem e do hoje
Completando a vida
A vida toda que
Na espera se completou...
A Deusa
A deusa a contemplar
O esplendor de seu amor
Estática espera o gesto
Que vá abrandar seu coração.
Que chora a mágoa contida
Num pranto sofrido
Corrompido no deslize
De uma flor!
Oh! Amado meu
Deveras clama por
Sua deusa.
O anjo abre suas asas;
E procura galgar em plagas
Sentidas no tempo
Infindo do início
Do sentimento único
Divaga, amor, maior amor!
Divagas pelas sendas de tua
Iluminada insanidade...
Vida e morte
À vida supõe-se sorrisos
Glórias e realizações
Vemos entretanto a morte
Uma figura isolada
Rodeada de vazios
E ausência por todos os lados
Da vida tiramos experiência
Somos por enquanto cada
Um, a vida
Que se apresenta às vezes
Como um labirinto sem portas
Vida e Morte
Que se completam
Se diferem
O casulo é vida ou morte?
A borboleta é morte ou vida?
Morre-se o casulo
Vive-se a borboleta...
Morte e vida
Dessa vida que me consome
Vida e morte
Dessa morte que me liberta
Dos limites do meu eu
Que por onde andei
E de muito encontrei
Da vida e da morte
Ainda nada sei
Suplica
Meu coração desvairado
Não obedece os comandos da minha mente
E louco de saudade
Clama por ti
Oh! Amado Meu!
Onde estás que não me vês?
Procuras-me em vão?
Encontras tu, subterfúgios
Para acalmar a sua dor?
Ensinas-me, por favor!
Pois que meu peito explode
Em um só clamor
Sentindo as agruras de
Uma vida sem fim
Desfacelada pela falta de ti
Não sejas egoísta
Mostras-me os mecanismos
Do alívio da dor
Diga-me: estou aqui
Hoje, sempre e eternamente
Estou, estarei
Oh! Amado meu,
Receba esta súplica
Que atravessa campos, colinas
Tempos e épocas
E chega até ti
Em afagos de ternura
Como lenitivo para o
Espírito acalmando a
Mente e acariciando
O coração!
Desejos de outrora
Existem estados em minh'alma
Que ultrapassa os sentidos
Navegam por rios
Jamais conhecidos
Procuram em vão
Deseperadamente
Exaustivamente
Atravessar a porta
Ultrapassar horizontes
Planar na imensidão
Do azul sem fim
E no aconchego
De teu macio braço
Adormecer embalada
Pela magia da brisa
A acariciar minha pele
Desvendando os desejos
DE outrora
Oh! Lua que espreita-me lânguida
Não deixes transbordar
A amargura escondida
Na escuridão do meu eu
Acolha-me em teus pesares
Pois que tu como eu
Resplandesce luz artificial
Diz-me onde beber em fontes
Puras e cristalinas
Onde captar a luz
Oriunda do eterno
Quero ficar a impregnar-me
Agora em ti, luz que vagueia
A esvaziar-me, mostrando
A beira do princípio
Para um novo fim
Não deixes transbordar
A amargura escondida
Na escuridão do meu eu
Acolha-me em teus pesares
Pois que tu como eu
Resplandesce luz artificial
Diz-me onde beber em fontes
Puras e cristalinas
Onde captar a luz
Oriunda do eterno
Quero ficar a impregnar-me
Agora em ti, luz que vagueia
A esvaziar-me, mostrando
A beira do princípio
Para um novo fim
A dor do poeta
Qual anjo de luz
A buscar a imensidão
Do universo
Plaina por entre
Paragens de mansa
Meditação na amplidão,
No azul de tua alma
Volta ao tempo
Que verás, onde estão
Seus questionamentos
Para vê-los em ti
Meu doce poeta
Não chores, sofras consciente
O dia por vir
Te sorrirá
O que buscas em ti
Se perpetuará
E vidas, musas, glórias
Bailarão em tua mente
Sente! O vento bate à sua face
Te chamando para o entendimento
Contando-te de outrora
Num principiar de amor
Onde tudo era magia
E tu te deliciavas com o cantar
De teu coração criança
Dançando na chuva
Misturando tuas lágrimas
Com os pingos dela
Que clamava teu sorriso
Por entre promessas de pura
Eterna alegria
Uma lágrima
Uma lágrima pelo
Beijo roubado
Num mundo atolado
Apartado de mim
Uma lágrima pelo
Choro inocente
Da criança que sente
Num mundo esperança
Fome e dor
Uma lágrima para
Aquele que sonha
E pensa na dança
Onde expressa alegria
Para alem da fantasia
A falta de amor
Uma lágrima pelos
comandantes
Que hoje e dantes
consomem vitórias
Subjugam mentes
Impensadamente
Construidores
de seus abismos
A primavera
A primavera chegou
Sorriu pra você
Em seu sorriso tinha
Matises variadas
Cores lindas
A te saudar!
Você distraídamente
Nem percebeu
A estação florida...
Chegou o verão
O clima abafado
Te irritou e você praguejou
Trabalhou exaustivamente
Calorosamente
E o tempo passou
Então estava o outono
Que preguiçosamente
Te saudava...
Mas o clima ameno
Que sereno havia
Você nem sequer sentia
O inverno veio
Este te lembrou
Noites de aconchego
De vinho bom...
Mas que fazer?
A vida é exigente
E eu preciso viver!
É só um inverno
É só um bom vinho
Eu não quero me perder...
A primavera chegou
Sorriu pra você...
Onde a estação florida?
Crisálida
Contemplo ao longe
Tudo o que vejo
O que vejo não é o que almejo
Quisera eu ver
O que o coração sente
Mas tudo se turva
Em minha cansada mente
Quisera eu entender
As flores e seu perfume
Sentir em sua essência
Conversar com os pássaros
E deles tirar a alegria de viver
Quisera eu ter a paciência
Das árvores, parar analisar
Observar e morrer
Nascer em vidas novas
Começar como semente
Aprender como se sente
E louca somente louca
Se fechar em casulo
Quisera eu morrer infinitas vezes
Apagar, esquecer, aprender
Chorar o choro desvairado
De quem por tudo sofre
Por tudo vive e por tudo
Alucinadamente espera!
Rostos desfilam
Em minha frente
Semblantes de diversos
Sentimentos
O que se passa na mente
Daquela que se vislumbra
Tristeza e dor?
E aquele que galhardamente
Caminha, como se estivesse
Conduzindo em seus ombros
O mundo!
De seus sonhos...
E outros que sorrateiramente
Rasteiam pela vida
A falta dela
Oh! vida de mudanças
Qual é o seu itinerário?
Tempo de discórdias?
Quando a verdade?
Quando a igualdade?
Veracidade
Liberdade
Rima com maldade?
Então estamos aqui
É domingo de eleição
Pensamentos vagueiam
Pela cidade em atsmofera
De incertezas
Revoltas,
Esperanças não mais!
Onde tudo antes
Era fantasia e sonhos
Hoje a dura relidade
De onde estamos
Em tempo de Realit Show
Da vida real
Das emoções contidas
Do grito na garganta
Para além da imaginação
No mundo das idéias
O mundo ideal!
Em minha frente
Semblantes de diversos
Sentimentos
O que se passa na mente
Daquela que se vislumbra
Tristeza e dor?
E aquele que galhardamente
Caminha, como se estivesse
Conduzindo em seus ombros
O mundo!
De seus sonhos...
E outros que sorrateiramente
Rasteiam pela vida
A falta dela
Oh! vida de mudanças
Qual é o seu itinerário?
Tempo de discórdias?
Quando a verdade?
Quando a igualdade?
Veracidade
Liberdade
Rima com maldade?
Então estamos aqui
É domingo de eleição
Pensamentos vagueiam
Pela cidade em atsmofera
De incertezas
Revoltas,
Esperanças não mais!
Onde tudo antes
Era fantasia e sonhos
Hoje a dura relidade
De onde estamos
Em tempo de Realit Show
Da vida real
Das emoções contidas
Do grito na garganta
Para além da imaginação
No mundo das idéias
O mundo ideal!
Ser ou não Ser
A dor pungente
Que brota em meu peito
Não nasce de mim
Nem de você
Nasce da angustia
Do antes do ser
Do ser ou não ser
Do ser pelo saber
A dor pungente
Que brota em meu peito
Tem fontes oriundas
De questionamentos
Infindáveis
Onde mora a razão
Da teimosa emoção
Que insiste em sentir
A verdade risonha
Dos tempos de infância
A dor pungente
Que brota em meu peito
Não nasce de mim
Nem de você
Se faz aqui e ali
Em composição dos atos (e átomos?)
Do dia, da noite
Do maravilhoso
Tenebroso, miraculoso
Do certo e duvidoso
Do antes do ser
O ser ou não ser
Do ser pelo saber!
República
Liberdade, liberdade
Abre as asas sobre nós
Onde a República?
Hoje, nossa algós?
Na inconfidêcia mineira
Os desejos, as lutas
Esperanças, mortes!
Herói! foste tu
Que o legado deixou
Para seguidores profanos
Onde correm nos céus
Os ventos transparentes!
A nostalgia nos invade
Em busca de novas eras
Que no passado distante
Sonhamos novas quimeras
Chegaremos enfim
no mundo dos sonhos?
Para saciar nossa fome
De justiça, soberania
Altivez!
Novos rumos
Novas lutas
E vitória, enfim!
Utopia, será outra vez?
Liberdade, liberdade
Abre as asas sobre nós
E a República
Se faz nossa algós?
Quando Penso
Quando penso na vida
De tudo quero tirar
Da flor amiga, o néctar
Da lua, as noites de luar!
Quando penso na vida
Em ti quero estar
Saborear o prazer
Do teu toque
Aconchego do meu enternecer
Quando penso na vida
De minhas vidas, meu viver
Da alegria das horas
Que da noite escura
Fez meu dia renascer
Em ti, em tudo, em nós
Quero morrer!
Meu Existir
Então eu me sinto assim
Não sei se você vê
É um quê de tristeza e dor
Ou um misto de dor e tristeza
Então é assim que me sinto
Cantarolante pela vida
Em outras vidas cantante
Em cores e sons
Dançante!
Então consigo me sentir
Não sei bem de onde nem porque
Da dor profunda ensaiada
Espraiada em meu viver!
Chego a palpar o que não vês
Da alma ao infinito
Do sentir
De gotas, em conta-gotas
Todo o meu existir!

O sangue que corre
Em minhas veias corre
Um sangue que perpassa meu coração
Fazendo um ribombar alucinado
Alucinante, em compassos
Torturantes de minha vida sem fim
Em minhas veias corre um sangue
Que quase morno enfraquece minha alma
Se compadesse de meus lentos
Momentos de tristezas e dor
Em minhas veias corre um sangue
Que como fios de um vulcão incandescente
Queima minha pele
Expele minha alma de meu corpo
Que tórrido se agita e morre
Lentamente nessa imaginária
Vida utópica
Fraca
Voluptuosa
De uma terra de ninguém
Em minhas veias corre um sangue
Que escorre por meus olhos
Externando o grito de alerta
Pela explosão que desfalece
O ser...
Vidas Peregrinas
Das vidas em que por elas andei
Não sei que marcas deixei
Queria na verdade
Cantar
Dançar
Expandir sentimentos
Que embalados em gestos de ternura
Fossem todos expressos
Em sorrisos permanentes
Da alegria da alma!
Ah! Como eu queria!
Que de mim expelisse
Toda a magia
Do que realmente existe
No interior d'alma minha
Para que de novo
Pudesse então
Enfim chorar, sorrir
Desdobrar em mil pedacinhos
De estrelas cintilantes no céu
Que contariam
Aos antepassados e "antepresentes"
As glórias minhas
E todas juntas formariam
O único universo do meu ser!
Resposta Ao Meu Anjo
Em que lugar do tempo
Parou meus sonhos?
Que de fragmentos em fragmentos
Construiu um outro momento
Não foi hoje quando aqui estive
Nem foi ontem
Quando construí castelos
Que foram de areias
Espaços frágeis
Da memória perdida
Das lembranças que tive
Dos sonhos meus
Só uma perdura
Aquela em que estivestes
Reconfortando a alma
Fortalecendo o coração
E de paragens em paragens
Apeguei-me a ti
Que na própria busca
Me encontrou
Percorremos caminhos diversos
Uma vez na união
Outra na solidão
Encontraste-me enfim
Um outro momento acontece
Rasgam-se conceitos
Surgem idéias
E como o casulo
Que aguarda pacientemente
A libertação
Alçamos outro vôo
Para alem do infinito
Velório
Oh! Deus dos desgraçados
Que promove a vida
E dela leva à falência
Em passos contínuos
Da ingenuidade
À maturidade
Entre adorações de deuses!
Da idolatria estúpida
Pela inoperância
De todas idéias e ideais
Quando o começo era o fim
Tu me disseste que era
A vida!
Eu te vi por ilusão
Nos rostos de criaturas
Que diziam: É meu pai, meu denhor!
Onde estás nessa imensurável
Roda gigante
De ciclos de vida e morte
Severinas, peregrinas
E tu? Que queres?
Meu choro? Minha ira?
Minha dor? Meu despreso?
Oh! Deus dos desgraçados
Que promove a vida
E dela leva à falência
Em passos contínuos
Da ingenuidade
À maturidade
Entre adorações de deuses!
Da idolatria estúpida
Pela inoperância
De todas idéias e ideais
Quando o começo era o fim
Tu me disseste que era
A vida!
Eu te vi por ilusão
Nos rostos de criaturas
Que diziam: É meu pai, meu denhor!
Onde estás nessa imensurável
Roda gigante
De ciclos de vida e morte
Severinas, peregrinas
E tu? Que queres?
Meu choro? Minha ira?
Minha dor? Meu despreso?

O Desterro de Minha Alma
Sofre minha alma
Por inúmeras coisas
Grandes
Pequenas
Quase grandes
Quase pequenas
Insignificantes
exuberantes
Fortes
Calmas
Sofre minha alma!
Porque não sofrer?
A vida me abate
E num bate-bate
Quase exangue
Venço-a!
Vida pequena
Que de tão grande
Engolfa meu viver
E num vem e vai
Num vai e vem
Passa assim
Rente a mim
Agarro-a
Sofro-a
Embebedo-me
E na embriagues
Perco-me
Acho-me um pouco
Mais distante
E para alem das dores
Amores
Sobressaio
Do pó que fui
Sou brisa e sereno
Sou raio e luar
Noite, dia
Que da fantasia
Surge outra vida
Então, quem me dera!
Em outro dia viver
Um outro mundo habitar
Que do pequeno
O príncipe
Poder plagiar
Um mundo sonhar
Mas que ironia
Nasce um novo dia
Para desterro de minha alma!

Cinderela
Um sono profundo
Envolve meu viver
Que da noite escura
Esconde meu sofrer
Manto azul
Na miragem da imaginação
Profana
Que da passarela
Em passos de cinderela
Ousa passar
Cega meus olhos
Em imagens inúteis
Quebrantos insanos
Entorpecem-me
Do pêndulo, as horas
Marcam o meu sofrer
Pirilampos, fantasias
Murmúrios
Basta!
Volta a alegria
As nuvens brancas
Dissolvidas em pingos
Encharcam minha pele
Que morena
Se sacia
No doce embalo
Dessa poesia!
Um sono profundo
Envolve meu viver
Que da noite escura
Esconde meu sofrer
Manto azul
Na miragem da imaginação
Profana
Que da passarela
Em passos de cinderela
Ousa passar
Cega meus olhos
Em imagens inúteis
Quebrantos insanos
Entorpecem-me
Do pêndulo, as horas
Marcam o meu sofrer
Pirilampos, fantasias
Murmúrios
Basta!
Volta a alegria
As nuvens brancas
Dissolvidas em pingos
Encharcam minha pele
Que morena
Se sacia
No doce embalo
Dessa poesia!

Impunidade: de volta o “Palavrão”
O Brasil todo está a discutir esta tremenda palavra: IMPUNIDADE! Pena que de forma fragmentada e isolada.
Para discuti-la com severidade e seriedade seria necessário analisarmos o nosso cotidiano, a nossa sociedade, a nossa cultura.
Se pegarmos o foco em discussão atual: a inimputabilidade, em decorrência da faixa etária, a discutiremos de forma isolada e ineficaz. O crime cometido recentemente, que chocou todo o país e escancarou a reflexão sobre mudanças nas LEIS, uma delas o ECA ( Estatuto da Criança e Adolescente), vem dizer ou melhor nos alertar dos caminhos que percorremos para chegarmos até aqui: Sendo capazes de cometer crimes bárbaros, que sobrepõem à imoralidade, são amorais, segundo o filósofo Peter Singer.
Que caminho é esse?
Em um país onde a cultura perpassa por: “jeitinho brasileiro”, tudo é permitido quando se tem um JEITO para camuflar uma ação nefasta, a falta de ética cotidiana através de pequenos atos, onde os exemplos são dados e passados dos maiores para os menores, os políticos têm uma enorme contribuição... A questão é mais séria do que imaginamos, quando começamos (a sociedade) a praticar pequenos delitos: não pagar seus impostos, não obedecer leis de trânsito, não respeitar o próximo, colocar sempre seus interesses individuais acima do coletivo, falta a ética para essa sociedade. No dia-a-dia achamos que essas pequenas ações não interferirão, mas ao longo do tempo a moral da comunidade é afetada de todas as formas, cria-se uma cadeia na construção de uma sociedade pervertida, onde valores éticos, morais são invertidos! Pode-se tudo. Exemplos de corrupções em todas as escalas são dados, uma insegurança se apodera de todo o Brasil, o que fazer? Culpar nossas crianças e adolescentes? Culpar a família? Uma pessoa isoladamente?
São Jorge, empresta-me o Dragão! Pois essa luta é grande, há que se começar tudo de novo, se quisermos uma sociedade que transmita valores rígidos para os que estão em formação, terá que começar por ela própria!
Por onde? Chamando todos à prática das LEIS BÁSICAS, respeitando a si próprio, ao próximo e a cidadania!
*Psicopedagoga, especialista em Família e Políticas Públicas
itacianasantiago@gmail.com
Para discuti-la com severidade e seriedade seria necessário analisarmos o nosso cotidiano, a nossa sociedade, a nossa cultura.
Se pegarmos o foco em discussão atual: a inimputabilidade, em decorrência da faixa etária, a discutiremos de forma isolada e ineficaz. O crime cometido recentemente, que chocou todo o país e escancarou a reflexão sobre mudanças nas LEIS, uma delas o ECA ( Estatuto da Criança e Adolescente), vem dizer ou melhor nos alertar dos caminhos que percorremos para chegarmos até aqui: Sendo capazes de cometer crimes bárbaros, que sobrepõem à imoralidade, são amorais, segundo o filósofo Peter Singer.
Que caminho é esse?
Em um país onde a cultura perpassa por: “jeitinho brasileiro”, tudo é permitido quando se tem um JEITO para camuflar uma ação nefasta, a falta de ética cotidiana através de pequenos atos, onde os exemplos são dados e passados dos maiores para os menores, os políticos têm uma enorme contribuição... A questão é mais séria do que imaginamos, quando começamos (a sociedade) a praticar pequenos delitos: não pagar seus impostos, não obedecer leis de trânsito, não respeitar o próximo, colocar sempre seus interesses individuais acima do coletivo, falta a ética para essa sociedade. No dia-a-dia achamos que essas pequenas ações não interferirão, mas ao longo do tempo a moral da comunidade é afetada de todas as formas, cria-se uma cadeia na construção de uma sociedade pervertida, onde valores éticos, morais são invertidos! Pode-se tudo. Exemplos de corrupções em todas as escalas são dados, uma insegurança se apodera de todo o Brasil, o que fazer? Culpar nossas crianças e adolescentes? Culpar a família? Uma pessoa isoladamente?
São Jorge, empresta-me o Dragão! Pois essa luta é grande, há que se começar tudo de novo, se quisermos uma sociedade que transmita valores rígidos para os que estão em formação, terá que começar por ela própria!
Por onde? Chamando todos à prática das LEIS BÁSICAS, respeitando a si próprio, ao próximo e a cidadania!
*Psicopedagoga, especialista em Família e Políticas Públicas
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