Se eu penso, ela pensa, ele pensa. Nós pensamos. Logo existimos. Existimos em um mundo multicolorido, multifacetado, multicultural, multissocial, multidesigual. Na verdade, não sei se existe colocações na língua portuguesa de tais “multis”. Acontece que as parafernálias que ocorre em nossa mente globalizada, aprisionada na liberdade infinita de pensar, nos causa uma confusão imensa!
O que é o certo e o que é o errado? O que vemos nos noticiários de TV, na internet e até nas escolas, nos deixa realmente confusos. O Brasil é ou não um país próspero, o celeiro do mundo, como já designaram? Ainda existe miséria no Brasil? Mas ela não tinha acabado antes da última eleição?
Existe transparência na administração pública? A educação é realmente para todos? A saúde, esse serviço essencial para a continuidade de um povo, é de qualidade? Ou existe precariamente? E a questão dos impostos, nós pagamos o que? Para que? E o principal, para quem? O Brasil é um dos países que mais cobra imposto no mundo, está nas primeiras filas do ranking mundial, deveria, portanto, ter serviços públicos de qualidade, pagamos por isso. Em contra partida caminha célere na formação de indivíduos “ricos” em tempo Record!
Puxa! A nossa cabeça realmente não consegue avaliar precisamente, como pode existir povo miserável, enquanto poucos triplicam sua fortuna e outros morrem de fome. Os herdeiros dessa terra, não tem terra! O que é isso? Consegue imaginar? Por onde andamos, que caminhos percorremos para chegarmos aonde chegamos?
O poder inebria, embrutece, apodrece e torna um povo miserável. Extrema pobreza... será que vamos mudar ou tirar essa palavra do dicionário? Pobreza coletiva, sinônimo de riqueza individual.
Comemoramos ainda um dia de Combate ao Trabalho Infantil, que por sinal é dia 12 de junho, o mesmo dia dos namorados, (onde as lojas superfaturam em vendas!) trabalho esse em situações degradantes, exploração sexual, a mais vexatória de todas, e outras formas de subjugação.
Nós pensamos. Existimos. Vivemos, somos adestrados, condicionados e finalmente morremos precocemente, de uma morte invisível, lenta e apavorante, vemos um mundo onde nos perdemos na coletividade absurdamente manipulável, passando pela vida sem viver verdadeiramente!
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