terça-feira, 3 de maio de 2011

Feliz dia das mães


O dia das mães, no Brasil, foi criado por Getúlio Vargas em 1932, através do decreto nº 21.366. Desde então muitos caminhos foram percorridos, dias de comemorações familiares, íntimas, calorosas, amorosas, religiosas e a mulher soberana, como “rainha do lar” nesse lapso de tempo de um dia!
Cogitou-se por muito tempo, através de poesias e textos que: ser mãe é padecer no paraíso! Que sábias palavras, pois a mulher mãe realmente padece em um paraíso criado para ela própria no imaginário coletivo, enquanto o produto se seu ventre perambula pela vida desviando muitas das vezes do ideal e sonhos projetados no âmago da mulher, que cumpre sua função social da reprodução. Função essa que passa despercebida da maioria das pessoas e até da própria mulher, que no romantismo da vida e dos chamados apelativos da sociedade sacrificam-se ao longo de suas vidas em prol de outras.
A essas mulheres que apesar das canseiras, dores e trabalhos riem felizes, disfarçando o cansaço de um dia múltiplo de tarefas, em jornadas de trabalho distribuídas em turnos estressantes. Nessa sociedade onde se exige muito, tudo de todos, tem a mulher o desejo de conquistar o seu espaço, e é para elas que dedicamos a nossa homenagem hoje!
A mãe menina que ainda sonha uma vida infantil  e embala um desejo vigoroso de defender com valentia o seu rebento! A mãe, que ao seu tempo dedica-se tanto à vida profissional quanto à maternidade, se desdobrando nessa trajetória traçada pela vida. A mãe que perdeu o seu filho, bem antes de sequer pensar ela em partir, deixando um vazio em sua existência, ou os vêem “perder-se” nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos.
A mãe avó que balança-se na cadeira tendo o olhar distante, enquanto que a brisa bate em seus brancos cabelos e beija sua face onde o tempo cavou seus sulcos por onde tantas lágrimas de dor, de alegria correram. E hoje as mãos tremulas que há muito, trocaram, banharam, alimentaram, ninaram os filhos, acariciam os netos. É a velha mãe que virou avó e devido a sabedoria acumulada mais pensa e do que fala.
A mãe de afeto, aquela que não pariu a carne, mas sente-se mãe mais do que tudo. Pois, para ser mãe não basta parir é preciso abraçar o sacerdócio, a missão de encaminhar um ente na vida, com a consciência de não ser apenas mãe, mas mulher que tem a grave responsabilidade de ser o esteio de uma casa, de um lar, pelo qual tudo dá, tudo faz, nada pede, muitas vezes nem mesmo a compreensão por tamanho altruísmo, pois tudo realiza em prol dos filhos para maior glória da família.
A você mulher mãe de todos os tempos que sabe valorizar o dom da vida, rendemos a mais sincera homenagem com todo o carinho: FELIZ DIA DAS MÃES!

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