Passou o carnaval, a quarta-feira de cinzas e parece que a vida retoma as suas atividades normais. Onde nós temos que voltar o nosso olhar para as promessas feitas, as decisões que tomaríamos após o carnaval, algumas fáceis, como começar um regime, entrar em uma academia, comer menos, visitar amigos, viajar, arranjar novo emprego, etc... Outras são mais difíceis, pois abrangem o abstrato dos sentimentos, das decisões íntimas tremendas, que muitas das vezes estão além de nossas forças normais e nos compromete sobre maneira nas ações que as intermedeiam para que sejam cumpridas.
Nasce, portanto, certo sentimento de angustia gerado pelo desconforto das decisões, sendo que na modernidade como em toda trajetória da evolução humana, ela, a angústia, foi, é, e sempre será a protagonista principal, dessa nossa existência para lá de complicada. Jean-Paul Sartre, filósofo existencialista francês do início do século XX, afirma que, o homem torna-se o que é ao fazer suas escolhas. E essas escolhas só cabem ao homem, sem que haja nenhum elemento externo que justifique suas ações. Sendo assim o único responsável por suas ações é o próprio homem. Deve vir daí a nossa angústia de cada dia, temos a grande responsabilidade por nossos atos, nós e só nós mesmos.
Além do mais não somos seres isolados, vivemos em sociedade e cada uma de nossas atitudes de mudanças, seja comportamental ou não, interferirá no coletivo. Desta forma nós ao escolhermos, não apenas tornamos responsáveis por nós mesmos, mas também por toda a humanidade! Isso se torna angustiante e muito pesado, para a nossa ainda pobre concepção de mundo. É esta responsabilidade que provoca angústia, segundo Sartre, a angústia surge da consciência da liberdade e da responsabilidade de ter que usá-la da forma mais correta.
Será que ainda estamos engatinhando entre a concepção infantil de mundo, vida? O que nos angustia, poderia ser resolvido tranquilamente? Posso de alguma forma transferir a outrem o meu pesar? Quem é o responsável? Em que acredito? Penso todos os dias sobre a minha existência? Qual o meu lugar no mundo? E desta forma consigo ser honesto comigo mesmo, analisar minhas fraquezas e procurar errar o menos possível? Quem sou? Como “sinto” meus sentimentos? A partir de uma análise profunda do nosso EU e a aceitação de nossas limitações, nossas fraquezas, nossos erros e acertos, passaremos a viver com maior tranquilidade, sabendo que nada é para sempre, que ninguém é perfeito, que o mundo gira independente de nossa vontade, que o sol nasce e se põe todos os dias, sem que muitas vezes nós percebamos.
A vida periclita, ferve, borbulha, anda em ritmo acelerado, somos formiguinhas operárias do grande universo, lutando pela subsistência, não podemos sobrecarregá-la, pois corremos o grande risco de não vê-la, não senti-la e quando chegar a nossa hora de entregar a moeda ao cargueiro, verificarmos o quanto demos importância a coisas que mereciam passar despercebidas e quanto tempo perdemos com coisas fúteis. A angústia existe sempre existirá, o que nos resta é driblá-la, não deixar que ela apague nosso brilho, nossa força de vontade e ficarmos igual a moça da janela, da canção de Chico Buarque de Holanda, olhando a vida passar!
Nasce, portanto, certo sentimento de angustia gerado pelo desconforto das decisões, sendo que na modernidade como em toda trajetória da evolução humana, ela, a angústia, foi, é, e sempre será a protagonista principal, dessa nossa existência para lá de complicada. Jean-Paul Sartre, filósofo existencialista francês do início do século XX, afirma que, o homem torna-se o que é ao fazer suas escolhas. E essas escolhas só cabem ao homem, sem que haja nenhum elemento externo que justifique suas ações. Sendo assim o único responsável por suas ações é o próprio homem. Deve vir daí a nossa angústia de cada dia, temos a grande responsabilidade por nossos atos, nós e só nós mesmos.
Além do mais não somos seres isolados, vivemos em sociedade e cada uma de nossas atitudes de mudanças, seja comportamental ou não, interferirá no coletivo. Desta forma nós ao escolhermos, não apenas tornamos responsáveis por nós mesmos, mas também por toda a humanidade! Isso se torna angustiante e muito pesado, para a nossa ainda pobre concepção de mundo. É esta responsabilidade que provoca angústia, segundo Sartre, a angústia surge da consciência da liberdade e da responsabilidade de ter que usá-la da forma mais correta.
Será que ainda estamos engatinhando entre a concepção infantil de mundo, vida? O que nos angustia, poderia ser resolvido tranquilamente? Posso de alguma forma transferir a outrem o meu pesar? Quem é o responsável? Em que acredito? Penso todos os dias sobre a minha existência? Qual o meu lugar no mundo? E desta forma consigo ser honesto comigo mesmo, analisar minhas fraquezas e procurar errar o menos possível? Quem sou? Como “sinto” meus sentimentos? A partir de uma análise profunda do nosso EU e a aceitação de nossas limitações, nossas fraquezas, nossos erros e acertos, passaremos a viver com maior tranquilidade, sabendo que nada é para sempre, que ninguém é perfeito, que o mundo gira independente de nossa vontade, que o sol nasce e se põe todos os dias, sem que muitas vezes nós percebamos.
A vida periclita, ferve, borbulha, anda em ritmo acelerado, somos formiguinhas operárias do grande universo, lutando pela subsistência, não podemos sobrecarregá-la, pois corremos o grande risco de não vê-la, não senti-la e quando chegar a nossa hora de entregar a moeda ao cargueiro, verificarmos o quanto demos importância a coisas que mereciam passar despercebidas e quanto tempo perdemos com coisas fúteis. A angústia existe sempre existirá, o que nos resta é driblá-la, não deixar que ela apague nosso brilho, nossa força de vontade e ficarmos igual a moça da janela, da canção de Chico Buarque de Holanda, olhando a vida passar!
Pense nisso.