Se vocêpensar na vida com profundidade irá aparecer muitas coisas quevocê não percebeu. Por exemplo: quem te ensinou o preconceito? Quem te ensinou o respeito? Quem te ensinou a falar? Quem te ensinou que o branco é o branco, que o amarelo é o amarelo, que o verde é o verde? Que time você torce? Foi você quem escolheu? Percebes? Existe algo que interfere em nosso comportamento e não nos damos conta. Sempre foi assim e sempre será, se deixarmos, se não nos conectarmos conosco mesmo para tentar salvar o que resta de nossa vontade própria.
Analisamos como dizemvários teóricos, que somos frutos do meio que convivemos. Eu digo que a vida nos apresenta um grande banquete em uma vasta mesa, com iguarias diversas, cada qual irá escolher o que mais apetece. Será? Desde a escolha existe a interferência externa. Desta forma o que vivenciamos e o que nos resta, o que nos conduziu ao longo do tempo, foi a superação dos mais forte e audazes, ambiciosos e maldosos, frios em seu agir e não pensam em outra coisa a não ser em como vencer sobre outros e levar a vantagem. Portando,vivemos na era de Gerson, leve vantagem vocêtambém, certo?
Estamos entrando em mais um “me leva que eu vou”, na reunião de segunda passada, na câmara de vereadores, foi aprovada a Lei que institui 19 legisladores para a nossa cidade. Tudo bem, a Lei permite. Mas pergunto: o que vão fazer mais 7 vereadores em nosso município? O que fazem os que já ai está? Outro dia li um artigo de um vereador, onde ele questionava o aumento da categoria na casa de leis, onde dizia que: “observamos que é visível a indignação da população no que diz respeito ao aumento das atuais cadeiras no parlamento municipal. O principal argumento é o não reconhecimento da importância da ação parlamentar em defesa da população e da resolução dos problemas da cidade.”
Recentemente passamos por uma experiência que nos leva a refletir sobre a ação dos parlamentares, que por sua vez nos leva a crer que não é a quantidade de vereadores que fará a diferença e sim a sua qualidade. Pelo que me consta existe algumas falhas na Lei aprovada pela câmara, mas o curioso é que a urgência e o interesse dos membros não condizem com a necessidade do proposto. E a coisa vai ficar por isso mesmo.
De aonde vem toda essa passividade brasileira? De onde vem toda essa impotência de não reagir enquanto usurpam-nos direitos e benefícios de cidadãos em plena luz do dia? Quem foi que nos ensinou a passividade e a confundir aceitação com resignação? Se formos avaliar seriamente veremos que continuamos a viver como se colonizados fossemos, mesmo não sendo. É preciso reagir diante de tanta safadeza e hipocrisia que infestam esse país, no entanto fica a pergunta: como? se há séculos vivemos mergulhados numa letargia social.
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