O Brasil todo está a discutir esta tremenda palavra: IMPUNIDADE! Pena que de forma fragmentada e isolada.
Para discuti-la com severidade e seriedade seria necessário analisarmos o nosso cotidiano, a nossa sociedade, a nossa cultura. Teríamos que sair de nossas máscaras de bom sujeito, bom cidadão, deixar de proferir falácias e sermos mais autênticos, enfim professar ideais e ideologias perenes e constantes, sem perder jamais a nossa essência! Infelizmente não é isso que ocorre atualmente, cobra-se de uns a idoneidade, a honradez enquanto que outros esbanjam a falta de compromisso consigo próprio e com a sociedade que tanto supostamente defendem.
Se pegarmos o foco das discussões políticas sobre ficha limpa, quem irá atirar a primeira pedra? E se falarmos das desigualdades sociais, quem irá dar o primeiro passo para a construção de uma sociedade igualitária? E se falarmos da inimputabilidade em decorrência da faixa etária, o que discutiremos? Ou como discutiremos, de forma isolada e ineficaz? O que vem acontecendo referente aos conflitos com a lei com adolescente, remete a reflexões sobre mudanças nas LEIS, uma delas o ECA ( Estatuto da Criança e Adolescente), vem dizer, ou melhor nos alertar dos caminhos que percorremos para chegarmos até aqui: por que nossas crianças e adolescentes são capazes de cometer atos indignos e as vezes até perversos?
Que caminho é esse?
Em um país onde a cultura perpassa por: “jeitinho brasileiro”, tudo é permitido quando se tem um JEITO para camuflar uma ação nefasta, a falta de ética cotidiana através de pequenos atos, onde os exemplos são dados e passados dos maiores para os menores, os políticos têm uma enorme contribuição... A questão é mais séria do que imaginamos, quando começamos (a sociedade) a praticar pequenos delitos: não pagar seus impostos, não obedecer leis de trânsito, não respeitar o próximo, colocar sempre seus interesses individuais acima do coletivo, falta a ética para essa sociedade.
No dia-a-dia achamos que essas pequenas ações não interferirão, mas ao longo do tempo a moral da comunidade é afetada de todas as formas, cria-se uma cadeia na construção de uma sociedade pervertida, onde valores éticos, morais são invertidos! Pode-se tudo. Exemplos de corrupções em todas as escalas são dados, uma insegurança se apodera de todo o Brasil, o que fazer? Culpar nossas crianças e adolescentes? Culpar a família? Uma pessoa isoladamente?
No dia-a-dia achamos que essas pequenas ações não interferirão, mas ao longo do tempo a moral da comunidade é afetada de todas as formas, cria-se uma cadeia na construção de uma sociedade pervertida, onde valores éticos, morais são invertidos! Pode-se tudo. Exemplos de corrupções em todas as escalas são dados, uma insegurança se apodera de todo o Brasil, o que fazer? Culpar nossas crianças e adolescentes? Culpar a família? Uma pessoa isoladamente?
São Jorge, empresta-me o Dragão! Pois essa luta é grande, há que se começar tudo de novo, se quisermos uma sociedade que transmita valores rígidos para os que estão em formação, terá que começar por ela própria!
Por onde? Chamando todos à prática das LEIS BÁSICAS, respeitando a si próprio, ao próximo e a cidadania!